AUTOESTIMA
CENTRO EDUCACIONAL 06 – GAMA /DF
DISCIPLINA : FILOSOFIA
PROFº : DENYS F. DA COSTA.
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O QUE É AUTOESTIMA
Por outro lado, se perguntamos a
alguém:
‘Como você se descreveria?, isto
é, “Como você se vê?”, essa pessoa pode responder: “Tenho cabelo escuro, sou
jovem, bem alto, sociável, alegre e trabalhador”. Essa descrição corresponderia
à imagem mental que a pessoa tem, sem se aprofundar em avaliações, e
corresponderia ao autoconceito, isto é, o conceito que o indivíduo tem de si
mesmo.
O autoconceito é a representação
mental que alguém tem sobre si em um certo momento. Seria uma imagem de si sem
adicionar nenhum outro valor. A autoestima, no entanto, seria a dimensão
avaliativa daquela representação mental. O julgamento acontece de acordo com um
critério, que é a comparação da imagem produzida por alguém ao se ver em
situações reais com a imagem ideal que ele gostaria de ter Dessa forma, a
pessoa contribui para a formação de sua autoestima. Quanto mais a imagem
percebida do indivíduo, em situações reais, for similar à imagem ideal de como
ele gostaria de ser, menor é a chance de surgirem problemas com autoestima.
A autoestima pode ser definida
como um conjunto de sentimentos, pensamentos e comportamentos que fazem as
pessoas acreditarem que vaie a pena se valorizar e amar a si próprias sem a
necessidade de depender dos outros.
Poderíamos também defini-la como
a maneira que as pessoas se sentem com relação a si mesmas e como elas se
valorizam.
A
auto estima é baseada em pensamentos, sentimentos, sensações e experiências
pelas quais passamos em nossa vida.
Essas
definições podem ser usadas como um pontapé inicial, mas tentaremos conhecer coisas mais práticas sobre auto
estima ao longo deste livro. A auto
estima é um fenômeno que carregamos conosco por toda a vida , embora talvez não
estejamos cientes disso. Seremos capazes de reconhece-la através de nosso
sentimento e desempenho geral.
Já dissemos
que todos temos autoestima, mas ela não é estável a todo o momento e varia
entre as pessoas. Assim, podemos falar, em linhas gerais, sobre dois tipos de
autoestima, a alta e a baixa. De acordo com o tipo de autoestima, teríamos
pessoas com alta autoestima e pessoas com baixa autoestima. A baixa autoestima
é aquela que pode acompanhar as pessoas com problemas tanto no âmbito de
sentimentos quanto de comportamento. As pessoas com baixa autoestima desdenham
suas qualidades e isso as faz reagirem inadequadamente. Isso pode ser aplicado
em duas dimensões: a particular, por exemplo, “Acho que sou um bom jogador de
xadrez”, e uma dimensão mais global, como, Acho que sou uma pessoa boa e tenho
orgulho das minhas qualidades”,
É importante
que nos valorizemos como somos, reconhecendo os aspectos positivos e negativos
em nossa maneira de reagir às coisas, já que isso nos protegerá do julgamento
dos outros,
1.0. ADOLESCENCIA E AUTOESTIMA
O adolescente
pode se sentir feliz ou, como acontece com frequência, se sentir confuso e
insatisfeito com as mudanças pelas quais passa. Nesse processo. sua autoestima
tem um papel importante. É exatamente nesse período que a autoestima pode ficar
mais baixa ou o adolescente pode se sentir mais inseguro. Como resultado, é
importante que você se aceite como é, com suas qualidades positivas e seus
pequenos defeitos, e gaste o tempo que for preciso até que os novos atributos
de seu corpo e de sua personalidade possam estar do jeito que você gosta.
Como a autoestima é construída e estimulada dentro
de contextos significativos para o indivíduo (desenvolvimento humano), tais
como família, escola e grupos sociais,a melhor maneira de ter os adolescentes
vivendo em harmonia e sendo felizes é contar com ambientes onde eles
encontrem compreensão e apoio. É necessário promover programas que melhorem
os relacionamentos entre professor e aluno, e entre pais e filhos, para que
haja melhor convivência entre nossos jovens.
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A auto estima saudável ajuda o adolescente a
se tornar um ser humano e também é um sintoma que diz se esse processo ocorre
corretamente. É importante que você se valorize como um todo, ou seja, juntar
os pequenos complexos ou partes de que você não gosta com o todo e aceitá-las.
2.0. COMO AUTOESTIMA APARECE NAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES?
As pessoas, do dia em que nascem
até se tornarem completamente
autônomas, trilham um caminho que
está intimamente ligado aos seus pais ou responsáveis nos primeiros estágios da
vicia. Com o tempo, elas se tornarão adultos independentes.
A autoestima nos adolescentes
tem grande relevância em várias áreas. As mais importantes são: geral,
física, relacionadas à competência acadêmica e intelectual, social, ou
relacionada a outras pessoas, e emotiva.
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Se a criação é feita com sucesso, eles
passarão de dependentes de seus pais para pessoas que se respeitam,
responsáveis e capazes de corresponder às exigências da vida com competência e
eficiência.
Há um período crítico ao longo
desse caminho, que é quando a identidade da pessoa é formada, e isso ocorre
durante a adolescência.
Há momentos em que esse processo
é interrompido ou não resulta em nada, então ocorre uma paralisação em um nível
específico de maturidade mental ou emocional.
Nos primeiros estágios, os pais
seriam responsáveis pela educação dos filhos com relação à autoestima. Mas as
crianças crescem em um contexto social, e os relacionamentos com outras pessoas
são vitais para seu desenvolvimento e autonomia.
Durante a infância, descobrimos
que não somos todos iguais, somos diferentes uns dos outros, e há pessoas que
nos aceitam e outras que nos rejeitam. Começamos a criar uma ideia do nosso
valor a partir dessas experiências de aceitação e rejeição de outros quando
somos jovens.
Nos
primeiros relacionamentos. O filho ou a filha pode sentir uma segurança que
permite o surgimento do ego, ou o medo e a instabilidade que dissolvem o ego
antes de ficar pronto.
Nos
relacionamento seguinte , podem passar pela experiência de serem aceitos pela
experiência de serem aceitos e respeitados ou rejeitados e desprezados. Uma
criança pode ter o equilíbrio entre a proteção e a liberdade, a superproteção que exigem dela
a criação de recursos que ainda não tem. Essas e outras experiências contribuem
para o tipo de identidade e autoestima
formada ao longo tempo.
Quando atingimos a adolescência,
deixamos a dependência familiar, conquistamos a independência e contamos com
nossos próprios recursos. De acordo com a autoestima que a pessoa desenvolveu,
ela poderá chegar na maturidade sem problemas ou, caso contrário, procurar por
caminhos errados e aparentemente fáceis, tais como comportamentos violentos,
uso de drogas, etc.
AUTOESTIMA PARA OS ADOLESCENTES
Já vimos como o nível de
autoestima influencia a maneira como agimos e pensamos. É essencial para uma
atitude adequada e para nossa realização pessoal. É necessário alcançar um
nível ótimo de autoestima para não sabermos e para que nosso desenvolvimento
não seja impedido.
Sabemos que, nesse processo de
formação de auto- estima, acontece um exercício de comparação ou auto- avaliação
entre si com os outros, o resulta na aceitação de algumas áreas da vida de um
indivíduo e não
No campo do aspecto físico, os
adolescentes farão uma série de auto avaliações da sua aparência, suas
habilidades e competências, em diferentes tipos de atividade física
autoestima
atuará como uma “vacina” para que o sofrimento psicológico causado por
críticas, rejeição, falhas, perda, ou quaisquer eventos negativos e
estressantes, possam ser minimizados.
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Essa avaliação é altamente
influenciada pelo sexo da criança, assim como pelas tendências da moda que
influem poderosamente a maneira como se vestem ou sua aparência (se têm
estatura alta ou baixa, se são atraentes ou feias, etc.).
A confiança em si é aplicada,
acima de tudo, aos nossos atos. Ter confiança é pensar que somos capazes de
agir apropriadamente em situações importantes.
Um bom nível de confiança em
si mesmo evita o medo do desconhecido, da adversidade e do futuro.
A falta de confiança em si
não é uma deficiência insuperável na vida das pessoas, mas aquelas que a
sustentam tendem a ser vítimas de inibição, hesitações, abandono e falta de
perseverança, especialmente em pequenas ações diárias.
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Hoje em dia, além da pressão
natural exercida entre os adolescentes, há o grande poder da mídia, que impõe modelos
próprios de beleza física e estética.
Muitos adolescentes são vítimas dessa pressão em um grau preocupante, e isso os
leva a sofrer de distúrbios psicológicos ocasionais. Durante a adolescência, é
raro os adolescentes não terem pequenos problemas com sua aparência física,
devido a grandes mudanças que ocorrem em seu corpo (puberdade, desenvolvimento
das características sexuais externas, fim de 5eV desenvolvimento físico), mas
eles são resolvidos com êxito na maioria dos casos. Somente um pequeno número
de adolescentes acaba tendo problemas sérios com seu aspecto físico.
Exemplos disso são a anorexia e a
bulimia. Há dados que indicam que a autoestima nessas pessoas dependerá do
formato do corpo e peso, já que. para elas, essas são as coisas mais
importantes. e das se sentem à vontade consigo mesmas dependendo da avaliação
que fazem de sua própria aparência física.
Na área de competência escolar ou
intelectual, ‘mais especificamente no nível acadêmico, os adolescentes comparam
seu desempenho com o de seus melhores amigos, com o resto da classe ou com os
colegas que conseguem as melhores notas, Se eles tiverem irmãos, é comum que se
comparem com o desempenho deles também.
Com respeito ao campo de relações
sociais, a adolescência pode ser o período da vida em que esse tipo de relações
tem mais importância. É a época em que fortes laços são estabelecidos com o
grupo a qual pertencem.
As relações sexuais e afetivas
com o sexo oposto se iniciam e têm grande importância. Nesse tipo de relações,
a comunicação interpessoal e a necessidade de ter a aprovação da turma são
muito importantes.
3.0. SEJA SEU MELHOR AMIGO
casos e contratempos. Ele nos
permite resistir nos momentos ruins e nos recuperar após um fracasso; não evita
o sofrimento, mas nos ajuda a conter o desespero.
Amar a si próprio é uma condição
essencial para que os outros nos amem. As pessoas que não têm esse amor por si
apresentam fracasso e conflitos nas relações pessoais. O amor por si é o
constituinte mais profundo e interno da auto- estima.
A percepção de si é a avaliação
feita levando-se em conta nossas próprias qualidades e defeitos. É uma
percepção subjetiva que determina um tipo específico
de autoestima.
Os três componentes da autoestima
que mencionamos —a confiança, a percepção e o amor por si mesmo— em geral
mantêm unia correlação importante: o amor por si (respeitar-se
independentemente do que aconteça, prestar atenção a suas próprias necessidades
e expressões). pois sem dúvida favorece uma percepção positiva de si;
(acreditar nas próprias habilidades, projetá-las ao futuro), o que também
converge de maneira favorável na confiança em si (agir sem medo excessivo de
falhar e do que os outros possam pensar)
•5.0. COMO AUMENTAR A AUTOESTIMA?
O poder pessoal e a autoestima
positiva são habilidades que podem ser aprendidas. É frequente os jovens
questionarem sua identidade durante a adolescência. Isso ocasionará uma
constante reorganização crítica da maneira como eles se gostam, fazendo, assim,
a autoestima mudar. Auto estima tem urna influência poderosa na vida dos
adolescentes, já que seus pensamentos, sentimentos, auto avaliação,
comportamentos e relacionamentos com outros estarão relacionados com sua auto estima.
É importante que a auto estima dos adolescentes aumente, pois isso resultará em reforçarão da adulta.
Para os adolescentes, conseguir
uma identidade e se sentir bem consigo são necessidades importantes. Se eles
podem satisfazer essas necessidades no seu devido tempo, estarão prontos para acatar
responsabilidade na vida adulta. Isso é possível por meio de :
- O conhecimento sólido de
recurso, interesses e objetivos que eles
têm,
- Boas soluções pessoais;
- objetivos claros,
- competência pessoal apropriada
, tanto casa como na escola ou faculdade.
a auto estima será desenvolvida
quando os jovens passarem pelos seguintes aspectos de forma positiva; Os adolescente precisam estabelecer laços que
são importantes para eles e para os outros
( laços de amizade, coleguismo, laços familiares, esportivos e afetivos,
etc.)
_ Singularidade. Resultado do
conhecimento e respeito que os adolescentes sentem por qualidades e atribuídos que
os tornam especiais ou diferentes,
sustentados pelo respeitos e a provação dados pelos outros.
- poder. consequência da
disponibilidade da mídia , oportunidade e habilidades nos adolescentes que
modificam as circunstancias de sua vida significante.
- Modelos. Pontos de referencia
que dão , aos adolescentes, exemplos humanos , filosóficos e práticos
apropriados e adequados para que possam estabelecer um conjunto de valores .
seus ideais e maneiras próprias.
Os
adolescentes terão de se aceitar, admitir seus próprios defeitos, erros e
limitações e estar cientes de sua realidade pessoal. É também importante
apreciarem suas qualidades e as conquistas de que podem se orgulhar Eles têm de
se valorizar para não terem a necessidade de que outros os apoiem ou fortaleçam
de vez em quando. Ao mesmo tempo, o reconhecimento de seus aspectos negativos
não pode envolver uma atitude passiva como se fossem insuperáveis. Pelo
contrário, seria o primeiro passo para traçar um plano a fim de superar os
obstáculos que nos impedem de sermos felizes conosco.
TEXTO
RETIRADO DA COLEÇÃO APRENDENDO A VIVER
AUTORA
: Mª Carmem Lorenzo Pontevedra
Edição
-2008 , ED. CIRANDA CULTURAL
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